Imagem Ilustrativa – Chuva registrada em 24 de março do ano passado.
Nesta tarde, os ourobranquenses do Rio Grande do Norte receberam um presente do céu: uma boa chuva. Uma preciptação pluviométrica com duração de uns 15 minutos deixou a cidade menos quente e com ar melhor, ou seja, mais úmido. Não sabemos se o fenômeno natural, e fora de época, continuará! O certo é que, de pingo em pingo, nossos barreiros vão se enchendo e nosso rebanho escapando. Os criadores agradecem. Também agradeço. Não tivemos inverno e as imagens que nossos olhos alcançam estrada a fora são estarrecedoras.
Mas nada de chuva!
Tá tudo sem jeito,
Lhe foge do peito
O resto da fé.Patativa do Assaré
O que está acontecendo ou nos esquecemos que vivemos no semi-árido, na região do polígno da seca?
Pensávamos que o “desmantelo do mundo” havia “arrumado” o nosso pequeno universo: chovia no Seridó desde 2004. Que nada! São milhoões da anos assim.
O que podemos fazer? Todos sabemos, mas não agimos.
Torçamos que as chuvas continuem. Torçamos mais que no ano vindouro tenhamos chuvas em abundância. Ao contrário, lembrando-me de Patativa de Assaré, seremos castigados pela própria natureza. Seremos castigados, ainda mais, por nossos atos omissivos ou ações de hostilidade contra a natureza.
Por enquanto,fiquemos com a poesia:
“Sem chuva na terra descamba janeiro
Fevereiro,março, abril, maio…(do Blog)
Sem chuva na terra e o mesmo verão.
Entonce o roceiro,
Pensando consigo, diz - “Isso é castigo!
Não chove mais não!
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