A mulher à frente de mais uma Corte – o TSE

 

Por Genildo da Silva Medeiros

Notícias Brasil a fora apontam o crescimento da participação feminina na vida brasileira. As mulheres brasileiras têm conquistado muito nas últimas décadas, a exemplo do que ocorre, também, em outras partes do mundo.

O crescimento em tela dera-se início em 1990, quando passamos a ter mais vez e voz na política, com a eleição da primeira senadora do País: Júnia Marise. No ano de 1993, tivemos a escolha de Zélia Cardoso de Mello para o Ministério da Fazenda e, um ano depois, o Brasil viu a primeira governadora eleita: Roseana Sarney, no Maranhão.

Não parou por aí. O século 21 tem sido, inicialmente, o século das mulheres presidentes, especificamente em nações da América Latina: no Chile, Michelle Bachelet, em 2006; Cristina Kirchner, na Argentina, em 2007; e, ultimamente,  Dilma Rousseff, no Brasil, no ano passado.

Magistradas, promotoras de justiça, prefeitas, vereadoras, governadoras, policiais federais, militares, civis, enfim, as mulheres estão em todas as representações da vida pública deste país.

Haja mulher! Quanta responsabilidade! Também, pois, terão estas guerreiras a árdua missão de liderar processos de mudança, a partir de postos de comando imbuídos de representatividade política.

Também acredito e espero a continuidade desta mudança, aguardando a transformação, a partir do exercício da representação política feminina, sem desmerecer os comandos masculinos, mas sonhando na efetiva liberdade, dignidade e justiça.

Diante do texto acima, ressalte-se que na próxima quarta-feira, às 19h30, acontecerá a posse da nova presidente do Tribunal Superior Eleitoral, em 67 anos de história da Corte Eleitoral máxima. Assumirá a presidência do TSE a ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, oportunidade em que comandará o pleito 2012.