quinta-feira, 14 de junho de 2012

Blog Lenilson Azevedo discursos na Câmara de Vereadores de Ouro Branco/RN

 

 

Vereador rebate críticas, se excede em discurso, mais uma vez atingindo vários particulares
 
                              
Como tudo começou

Tudo transcorria dentro da normalidade na sessão plenária da Câmara Municipal de Vereadores de Ouro Branco-RN desta quarta-feira (13). Alguns vereadores já haviam usado da palavra. Na vez em que Genildo Medeiros (PDT) subiu à Tribuna, falou mais uma vez dos problemas relacionados à iluminação pública, que é responsabilidade do poder público municipal.

Genildo aludiu que era injusto a população pagar pela iluminação pública, e teria que conviver com luzes apagadas em vias públicas. O edil disse ainda que recorreria ao Ministério Público, pois as suas proposições na Câmara não estavam surtindo efeito, visto que o problema continua. Além disso, o vereador falou dos problemas com o esgotamento sanitário da cidade.

Após a fala de Genildo, o vereador Turica (PR) chamou Magui de Magnólia, e lembrou de um projeto das 50 casas, que, há alguns anos, foi bloqueado. Na época, o então projeto fazia alusão a casas que seriam reconstruídas por terem sido destruídas pelas águas do açude do Esguicho, motivo pelo qual a justiça não permitiu que o recurso chegasse a ser liberado, pois tratava-se de uma inverdade, denunciada à época pela então vereadora. Turica chamou a denúncia de Magui de “denuncia irresponsável”.

Vereador Junior Nogueira faz discurso inflamado

Presidente em Exercício, Iranildo Alcântara (PR), passou a palavra ao vereador Junior Nogueira (PMDB). O edil começou seu discurso falando que haviam pessoas que queriam “calar sua voz” naquela Casa, se referindo a processo em que o Ministério Público Eleitoral é representante, contra possível propaganda eleitoral extemporânea por parte do vereador.

Junior disse que quem entrou com a ação foi o jovem estudante Francisco Segundo. Disse que “botaram Manoel Nogueira” na justiça. O edil foi ainda mais enfático, e disparou: “...além de uns marginais ainda que ficam na rua me criticando, que vai ser resolvido bem rápido (…) eu vou agir da minha maneira (…) custe o que custar”. Disse ainda que não queria mais ouvir conselhos, que iria procurar a justiça, mas que agiria também à sua maneira.

Sobrou para muita gente o discurso inconsequente do vereador

Junior disparou contra o vice-prefeito em seu discurso

Falando ainda do processo representado pelo MPE contra sua pessoa, Junior disse que “tinham botado o padre da cidade”, sem o mesmo saber, como testemunha. Foi então que passou a se referir também a José Antônio, que é pai da vereadora Cynthia (PHS), aludindo a fato ocorrido no passado, em que ele se estranhou com o atual vice-prefeito Amariudo Santos (PPL). Disse que sabia “quem estava por trás de tudo isso”, afirmando: “tem que se criar uma comissão aqui, pra olhar o desequilíbrio do vice-prefeito ameaçando vereadores nesta Casa”. O edil disse que o vice-prefeito estaria ameaçando vereadores de ir para a Justiça, e acrescentou: “e tem uns caba safado aí que num é homem, que fica querendo criticar, querendo fazer isso, querendo fazer aquilo, mas vai responder também. Vai responder porque eu tenho como fazer essas pessoas responder”. Disse que tinha cidadão também ameaçando funcionários dentro da Prefeitura, e que muitas vezes vereadores foram destratados, e que a polícia vai começar a agir dentro da Câmara.

Em seguida, Junior pediu desculpas por ter se exaltado, dizendo que era um homem de Deus.  Se dirigiu a Genildo, dizendo que estavam dando tiros nas luminárias para se apagarem.

Phierce  então fez intervenção no discurso e teceu criticas a Genildo por este falar sobre os problemas da iluminação pública. Genildo pediu aparte a Junior, e lembrou a Phierce que, como vereador, aquele era seu papel, e que não poderia desempenhar papel de secretário de ninguém.

Junior voltou ao assunto do processo, e lembrou que constava dos autos algumas fotos em que vereadores entregavam chaves de casas aos populares que receberam o benefício: “será que não vão impugnar as casas?”, questionou.

O edil então falou que o processo poderia prejudicar a rádio e o padre da cidade. Falou de caso em que um particular fora processado por derrubar uma árvore tombada, e se referiu a desmatadores que deveriam ser punidos também.

Se dirigindo a Genildo, Junior disse que achou uma traição da parte dele não ter dito do processo. No entanto, Genildo dissera anteriormente que de nada sabia em relação a isso.

O discurso de Junior trouxe algumas consequências que serão tratadas em postagem seguinte

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