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Assassinatos, tráfico de drogas, formação de quadrilha, extorsão, corrupção e tráfico de influência. Esses são alguns dos crimes atribuídos a delegados e agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, um agente da Polícia Federal que trabalha na Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social, e um funcionário aposentado da Assembleia Legislativa potiguar. As denúncias desses supostos crimes já são de conhecimento da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), órgão vinculado diretamente à Presidência da República.
Baseado nessas denúncias, o delegado geral de Polícia Civil, Fábio Rogério Silva, designou na quarta-feira passada uma comissão tríplice para apurar os supostos crimes. A comissão é formada pelos delegados João Bosco Vasconcelos de Almeida, Laerte Jardim Brasil e Marcus Dayan Pereira Teixeira de Vasconcelos.
A portaria, de número 020/2012, não faz referência aos supostos crimes. Da mesma maneira, não cita os nomes dos policiais que teriam relação com os delitos. O documento diz somente que a comissão deve "instaurar e concluir, no prazo legal, inquérito policial objetivando apurar as denúncias contidas nos documentos anexos ao Ofício nº 365/2011 - SNPDDH/SDH/PR". A sigla é referente à Secretaria Nacional de Promoção e Defesa de Direitos Humanos.
Ronaldo Gomes - delegado de Polícia Civil, Márcio Delgado - delegado de Polícia Civil, Admilson Fernandes - funcionário aposentado da Assembleia Legislativa, Sheila Freitas - delegada de Polícia Civil, Gustavo Santana - delegado de Polícia Civil, Sílvio Marcelino Júnior - agente da Polícia Federal, Silvio Fernando - delegado de Polícia Civil, Delmontiê Evaristo Falcão - delegado de Polícia Civil, são nomes citados pelo Jornal Tribuna do Norte e que, segundo a reportagem, estariam envolvidos, em tese, nos assassinatos, tráfico de drogas, formação de quadrilha, extorsão, corrupção e tráfico de influência.
Fonte: Jornal Tribuna do Norte
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